domingo, 25 de agosto de 2013

ATÉ SEMPRE...

Alguém disse um dia «que a morte interrompe os sonhos da vida de quem parte e deixa uma sofrida saudade em quem fica...»
Desta feita, com as suas garras aduncas, ela desenrolou o pergaminho e indiferente a tudo e a todas as súplicas - de pais, marido, filhos, familiares e amigos - fez a chamada e escolheu-te a ti...
E pôs fim aos teus sonhos. Trocou as voltas, baralhou os nossos projectos, deixou o teu lugar vazio e avivou em nós aquela espécie de remorso, aquele arrependimento por não termos aproveitado melhor os momentos de convívio - um sentimento que sempre nos invade quando um amigo nos deixa. 
E aqui estou eu, debruçado à janela do tempo, recordando o teu espontâneo sorriso de sempre, mesmo quando as adversidades te batiam à porta. E tantas vezes isso aconteceu… Que estejas em paz, onde quer que te encontres. Eu não te esquecerei!...