quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A FESTA DO TANQUE



Como vem sendo hábito, realizou-se na semana passada, - 15,16 e 17 de Agosto de 2014 aqui na mansão do Régulo, a festa anual – a “Festa do Tanque”.
Esta designação começou como uma brincadeira de Verão e transformou-se numa reunião anual de toda a minha tribo.
Este ano, durante três dias, os treze membros que a integram cumpriram o ritual vivendo momentos inesquecíveis, mergulhando, comendo, bebendo e participando em diversos passatempos - jogos de cartas, jogo da malha, Pétanque, Badmínton e outros divertimentos à mistura com o desfiar das contas de vários rosários de recordações.
Foram quatro dias de festança. Os festivaleiros da capital do Sul começaram a chegar na quarta e na quinta, - dia em que um dos membros, o Richie, actuou numa cidade vizinha cumprindo a sua agenda de cantor. Anote-se também, a chegada, à tardinha, de alguns membros residentes na capital do Norte, que vieram também assistir ao concerto. Na sexta-feira já com todos os membros presentes teve lugar o momento alto do encontro com o ritual pantagruélico, do meio-dia, que reuniu à mesma mesa toda a tribo.
Foram sacrificadas quatro palmípedes da família dos anatídeos, mais conhecidos por patos, que foram cortados em pedaços e depositados num recipiente apropriado. Depois de sabiamente temperados com os respectivos ingredientes, em que predominou o jindungo, foram cobertos com óleo extraído da Elaeis guimeensis, vulgarmente designado por óleo de palma, cozinhados em lume brando e servidos conjuntamente com arroz branco e outros. O óleo de palma bruto age como um antioxidante biológico e protege o organismo contra várias doenças entre elas a arteriosclerose, mas apesar disso, e contrariamente aos antibióticos, não impede a ingestão de álcool... Daí que nessa refeição houvesse grande abundância de botelhas!   
No sábado foi o dia dos grelhados em que os elementos masculinos desempenharam o papel principal na confecção da respectiva paparoca.
Uma mesa com aperitivos sólidos e líquidos serviam de apoio aos assadores, que recorriam também, de vez em quando, a um mergulho refrescante devido ao calor que se fazia sentir.
Refeição ao ar livre em ambiente verdadeiramente familiar com educação, boa disposição e descontracção - lídimos predicados dos Costas da Beira!...
No Domingo e já a pensar no fim da festa, no regresso ao trabalho e também (por que não dizê-lo?) acusando já algum cansaço devido aos inevitáveis abusos (tanto de sólidos como de líquidos) as festividades abrandaram de ritmo e começou a debandada comos membros do Norte a deixar o condado. Na segunda foram os do Sul que abalaram em direcção à Capital do rectângulo.
Na segunda-feira ao meio-dia éramos apenas 4 – nós, a Susana e o Manel, que ficaram para passar mais alguns dias.
Chega de palavras e o álbum de fotografias basta para explicar melhor esses dias de muita alegria, boa disposição e convívio familiar que vivemos todos juntos.