sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

NATAL 2011 - EM FOTOS











































NATAL DE 2011




Segundo a tradição a tribo reúne-se aqui em casa ano sim, ano não. Este ano, dos 11 elementos que a constituem, apenas 7 estiveram presentes. Portanto, sete pratos na mesa – quatro para os membros de Lisboa, um para o do Porto e dois para os veneráveis e respeitados anfitriões.
A ausência dos outros quatro membros ficou a dever-se a questões de trabalho e não a qualquer outro motivo. A sua falta foi justificada e nos momentos mais marcantes quer da noite quer do dia, embora ausentes fisicamente eles estiveram sempre presentes nos nossos corações.
Muito frio, mas com a ajuda da maquineta a gasóleo e da lareira sempre a crepitar, o termómetro manteve-se nos 20º, o que se pode considerar uma temperatura aceitável. Isto para não falar do deus Baco que também deu uma ajudinha sobretudo naqueles momentos deliciosos em que, à volta de uma mesa bem recheada, ele nos presenteou com aquele néctar que nos inunda o palato, empurra os manjares goela abaixo e aumenta a temperatura do corpo!...
À medida que os anos passam, que as rugas se aprofundam, que os movimentos se tornam mais penosos, estas reuniões da Família são um revigorante inexplicável. Quando for velho muito me hei-de lembrar destes momentos!...
Mas chega de palavreado e dou agora a palavra ao trabalho dos fotógrafos que vos vão mostrar o resto…



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

POSTAL DE NATAL






















Queridos Tios:
Ainda que se percam outras coisas ao longo dos anos, o Natal é para manter como algo brilhante… A época em que somos mais tolerantes, em que nos entregamos mais, em que regressamos aos natais de infância e em que parece renascer a fé nos homens. Reencontra-se o sabor do tempo, o prazer do sorriso, a emoção da generosidade e a força do equilíbrio mais quente. E o que quer que tenha sido acrescentado à história do Natal, o nascimento de Jesus é um facto histórico, tal como o seu papel de profeta de dimensão global. Por isso, cada gesto cobra uma força especial, porque marcado por um “tapete”de pedras, areias, palhinhas e arbustos, centrado em Belém.
Há quem atribua a esta festa natalícia uma grande percentagem de razões para “começar ou continuar a pensar”. De facto, exige-se uma consciência perfumada de si próprio, permitindo construir uma linguagem onde o Eu e o Outro se igualam no valor e no respeito.
Junto à lareira, escutando a dança das chamas, faço questão de me centrar nalgumas memórias: o pião que teima em cair, a boneca de caracóis esvoaçantes, a bicicleta a pneudalar, a bola multicolor, os tachinhos pequeninos, os rebuçados de um só sabor (para a tosse, de preferência)... - um contacto apijamado com o chão de casa dos meus avós, peça real das mil e uma fantasias de criança. Espero continuar a não resistir a um mergulho na neve macia e revigorante (se possível, sobre uma prancha de surf, para entusiasmo dos meus netos!). E se, às vezes, pedimos uma noite sem horas, estamos no momento certo para falar de Natal, da Sua noite e tentar descobrir o que Ele não nos diz… Isto, sim, um perfeito acto de sedução!
Assim sendo, convido-vos a vibrar na mesma sintonia e a desfazer o grande laçarote vermelho, procurando, no meio deste recreio do Mundo, o sentido do infinito e da liberdade, embrulhado na estesia de um realejo a tocar…
Um Santo Natal, extensivo a toda a Família, um confiante 2012 e mil abraços
Teresinha e Luís Artur
Natal 2011