quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2010 - 2011- Passagem do Ano



Depois de um interregno de cinco anos, fomos passar o fim do ano de 2010 ao local onde o festejámos desde 1981 a 2005. Fomos com o casal amigo que já, no calor dos trópicos, e durante dez anos, se juntava a nós.
Entre 1970 e 1980 escolhíamos locais onde estivéssemos em segurança. Nos últimos anos que passámos em terras africanas, acabámos por eleger um restaurante francês, o “Chateau” como local da mudança do ano.
Restaurante requintado, como, aliás, quase todos os da capital, situava-se na Avenida dos Aviadores, bem perto da nossa Embaixada e em frente da Embaixada americana. Esta última como tinha sempre os “marines” à porta, inspirava-nos mais confiança, mas mesmo assim só regressávamos a casa quando o dia começava a clarear, aí por volta das seis da manhã. Na dúvida…
Nessa altura, quando saíamos à noite, nos fins-de-semana, fazíamo-lo em grupo de três ou quatro automóveis e, mesmo assim, houve uma noite em que no regresso fomos perseguidos. Valeu-nos a sentinela que estava, por acaso, à porta e no-la abriu. Entraram três carros e os perseguidores quando viram a malta a sair dos popós com aquela determinação de quem está em sua casa, puseram-se em fuga…
Mas voltando à noite da passagem de ano de 2010 para 2011, importa dizer que tivemos uma sensação estranha – uma mistura de contentamento com uma pitada de nostalgia!
Parafraseando Jean Gabin:
Maintenant je sais, je sais qu’on ne sait jamais !
La vie, l'amour, l'argent, les amis et les rosesOn ne sait jamais le bruit ni la couleur des chosesC'est tout c'que j'sais ! Mais ça, j'le SAIS... !Cerca de 200 pessoas, muita e boa comida, música nem tanto… Apesar disso, bom ambiente e dança até às 4 e meia da matina !...
Mais um ano que passou…

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